Desde a primeira vez que entrei ali, como vestibulanda, para fazer uma prova da Unirio, eu me apaixonei por aquele prédio, pelas árvores e pelo teatro de arena. Como aluna, a partir de 2009, conheci a capela, e me apaixonei ainda mais pelo Palácio. E, sem que eu percebesse, eu via parte disso literalmente virar pó. O incêndio que começou na cúpula se espalhou rapidamente, e os bombeiros pareciam apenas admirar o fogo. Temíamos que o fogo se alastrasse pelas salas de aula, temíamos já a repercussão, o uso da tragédia para fins políticos (o que realmente está acontecendo).
O Iphan vinha tentando "pôr o prédio nos eixos", preocupado com a piscina que fere o projeto original e com os aparelhos de ar condicionado, não olhou pro resto: a inexistência de brigada de incêndio, a condição das obras. E acabamos, mais uma vez perdendo parte do nosso patrimônio.
Resta saber até quando vamos levar essa política de desrespeito à nossa memória.
Terceiro andar: apenas madeiras na capela |
Nenhum comentário:
Postar um comentário