segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Mais um conflito no Oriente Médio

[Enfim o fim (nossa que aliteração) do hiatus intelectual desse blog]

Os olhos de boa parte do mundo se voltam para os conflitos na Faixa de Gaza. A opinião pública lança uma salva de críticas ao governo israelense pela "crueldade" e pela enorme disparidade entre os métodos israelense e palestino de lançar bombas (as precisas dos israelenses contra as de baixos alcance e precisão do Hamas) enquanto a ONU esperneia tentando se fazer ouvida, mas é em vão: Israel continua seus ataques 'sanguinários'. E a ONU se indigna ainda mais.

Mas o que pode a pseudo organização onipotente fazer? Onde estava ela e sua imponência (ou seria impotência?) quando as tropas norte americanas invadiram o Iraque? O que ela fez contra os Estados Unidos da América e sua invasão não consentida? NADA, afinal, é dos bolsos do Tio Sam que sai boa parte do dinheiro que alimenta a ONU.

E olha qual é o país agindo "errado" na guerra: Israel! O estado criado pela ONU, apadrinhado pelos EUA e pela Inglaterra, que abandonaram o povo à sua sorte logo após a criação um tanto quanto arbitrária do território judeu (mas pobres nações imperialistas, elas acharam que podiam resolver séculos de conflitos com um simples acordo ou tratado e sair do Oriente Médio deixando tudo na mais santa paz...ledo engano).

Mais uma vez os grandes imperialistas se vêem de frente com uma de suas criaturas, e o 'povo' pede um posicionamento de Barack Obama, que alega não ser obrigado a dá-lo já que ainda não é o presidente dos EUA (claro, até porque alguns dias farão uma imensa diferença na opinião do grande chefe de estado). Creêm que, por ter sido a eleição de Obama quase um milagre quando se leva em conta que ele foi eleito num país com um fortíssimo preconceito contra os negros, Barack é uma espécie de santo capaz de resolver em quatro anos os problemas milenares dos povos do Oriente Médio.

Nessa história não há lado certo ou errado, ambos erram: Israel pela dureza dos ataques e o Hamas por suas táticas de guerrilha e por dominar o país inconstitucionalmente.
Essa 'ofensiva' israelense só reforça a função figurativa da ONU e sua falta de moral com as nações.

2 comentários:

Anônimo disse...

não achei nada de interessante nesse blog!!
pense e crie algo melhor

Anônimo disse...

retiro o que disse