Aquelas lágrimas, assim como a chuva que cai sem uma razão e molha o solo, caíam sem que a menina soubesse o porquê e regava a tez branca que, mesmo assim, não florescia, ao contrário: empalidecia até.
Ela andava silente como o vento, de lá pra cá sem ter rumo, apenas por vontade de não ficar parada. Não se contentava em ser ar, queria ventar.
E naquela noite que se formou na menina, bem como as noites nubladas onde a lua crescente parecia sorrir e iluminar o firmamento, faltava pra menina ver brilhar um sorriso crescente por entre as nuvens dos olhos dela, para que se abrisse o céu e as estrelas voltassem a brilhar naquele olhar.

[Escrevendo continhos, influência do Mr.M?? kkk]
Um comentário:
Quem seria o Mr. M? É quem estou pensando?
Gostei muito, caloura! Muito bonito o texto!
Se eu pudesse dar um conselho à menina, seria apenas esse: Ao ver a lua brilhar no seu céu, não tenha medo de alcançá-la. Muita gente passa a vida inteira pedindo um raio de lua e quando ele aparece, a pessoa, por medo da distância, ou por qualquer outro motivo, não vai atrás dela. Não tenha medo da lua!
Beijão!
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