Cleyde Prado Maia teve sua morte cerebral atestada por médicos no dia 04 de setembro.Ela era mãe da menina Gabriela Prado, morta aos 13 anos durante um assalto numa estação de metrô, e também a principal líder do "Movimento Gabriela Sou da Paz".
Essa notícia traz dois desdobramentos: Cleyde será homenageada pelo governo municipal com uma estátua em forma de pomba numa praça da Tijuca, bairro onde ficava a estação onde sua filha morreu.
Mas será que ela ficaria "agradecida" com tal homenagem? Não valeria mais à memória dela e da filha que fossem feitos investimentos em segurança? Homenagens pós-morte são fáceis e agradam o olhar do público, o difícil é tomar medidas concretas pra mudar a conjuntura atual.
Outro fato "curioso" é a doação de órgãos, outro ponto delicado da Saúde Pública no Brasil. Quando Gabriela morreu, por motivos burocráticos, os órgãos dela não puderam ser doados. E Cleyde tinha um antigo desejo de que seus órgãos fossem doados, segundo seu ex-marido, Carlos Santiago. O longo procedimento de retirada dos órgãos foi iniciado na tarde do dia 05, e serão doados ossos, fígado e pele. As córneas da mãe de Gabriela também seriam doadas, no entanto o Banco de Olhos do Rio de Janeiro está fechado desde 08 de julho.
Fatos como esse mancham a imagem dos transplantes no Brasil, primeiro pela falta de estrutura para a captação dos órgãos. Não bastasse isso, de vez em quando surgem escândalos de venda de órgãos, os quais só fazem diminuir a credibilidade do sistema de doação de órgãos.
Essa notícia traz dois desdobramentos: Cleyde será homenageada pelo governo municipal com uma estátua em forma de pomba numa praça da Tijuca, bairro onde ficava a estação onde sua filha morreu.
Mas será que ela ficaria "agradecida" com tal homenagem? Não valeria mais à memória dela e da filha que fossem feitos investimentos em segurança? Homenagens pós-morte são fáceis e agradam o olhar do público, o difícil é tomar medidas concretas pra mudar a conjuntura atual.
Outro fato "curioso" é a doação de órgãos, outro ponto delicado da Saúde Pública no Brasil. Quando Gabriela morreu, por motivos burocráticos, os órgãos dela não puderam ser doados. E Cleyde tinha um antigo desejo de que seus órgãos fossem doados, segundo seu ex-marido, Carlos Santiago. O longo procedimento de retirada dos órgãos foi iniciado na tarde do dia 05, e serão doados ossos, fígado e pele. As córneas da mãe de Gabriela também seriam doadas, no entanto o Banco de Olhos do Rio de Janeiro está fechado desde 08 de julho.
Fatos como esse mancham a imagem dos transplantes no Brasil, primeiro pela falta de estrutura para a captação dos órgãos. Não bastasse isso, de vez em quando surgem escândalos de venda de órgãos, os quais só fazem diminuir a credibilidade do sistema de doação de órgãos.
4 comentários:
Realmente tal ponto de vista deveria ser ressaltado, pois tal homenagem fugiria dos principios dos quais ela lutou ate entao, viram assim um simbolo, e nao uma mudança de atitude governamental
Só torço para que toda a luta desta mulher incansável não cai por terra e que a homenagem em forma de estátua não vire somente paisagem. Que ela vire, outrossim, fonte de inspiração para que sejamos eternos inconformados com tudo de errado que insistem em nos empurrar goela abaixo sob o rótulo do "não tem solução mesmo".
consertando o erro de digitação..."não caia por terra..." sorry!!!
É moça, sua forma dissertativa e instigante de se expressar é meio caminho andado par aum a grande nota no vestibular, parabéns pela reflexão.
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